Magreza ao Extremo no Mundo da Moda

Postado por Fabi on

Atualmente, vivemos em uma sociedade que cultua intensamente a beleza. Consideradas arquétipos de beleza, as modelos já estão chegando a um estado físico decadente, em que a feiúra mal se diferencia da doença.
Essa situação está ocorrendo em todo o meio da moda, que exige muito das modelos, mesmo sabendo das crueldades que são impostas às meninas e das “torturas” que elas propõem a si mesmas para permanecerem desta maneira: magras, pele e osso com cabelos e olhos azuis.
Os agentes das modelos dizem que os estilistas preferem as moças mais magras, muitos deles se justificam, que as agências só dispõem meninas esqueléticas no mundo da moda. Uma rede de hipocresia se espalhando cada vez mais no mundo da moda. Eles afirmam que esses são os parâmetros de beleza de determinados pelo mercado internacional.
Meninas novas, com toda uma vida pela frente acabam “caindo” nesse contos de fadas, que na verdade acaba com a vida delas. Deixam o sonho tomar conta de si e para chegar onde querem chegar preferem fazer o que o parâmetro da moda está exigindo. Deixando assim ser influenciadas pelas mídias e agentes.
Para uma semana de moda, que postula um lugar forte na sociedade brasileira, é um alerta e um afronto que exibe a decrepitude física como modelo a milhões de adolescentes do país. Enquanto isso, as garotas emagrecem mais um pouco, mais ainda, submetidas também a uma pressão psicológica descomunal para manterem, em pleno desenvolvimento juvenil, as características de um cabide. Alguns, mais sinceros, dizem que não querem "gordas", com isso se referindo àquelas que vestem nº 36. Outros explicitam ainda mais claramente o que pensam dessas modelos: afirmam que elas não passam de "cabides de roupas".
Crianças, adolescentes e adultos, sentem-se pressionados a cumprir as exigências familiares, sociais e culturais. Seguir o modelo de magreza imposto pode ser uma cilada e alvo de futuras complicações físicas e psíquicas. Enfim, talvez repensar os valores, a exigência social e cultural, possa reorganizar uma forma genuína, saudável e construtiva de beleza, respeitando suas características.

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Magreza ao Extremo no Mundo da Moda



Atualmente, vivemos em uma sociedade que cultua intensamente a beleza. Consideradas arquétipos de beleza, as modelos já estão chegando a um estado físico decadente, em que a feiúra mal se diferencia da doença.
Essa situação está ocorrendo em todo o meio da moda, que exige muito das modelos, mesmo sabendo das crueldades que são impostas às meninas e das “torturas” que elas propõem a si mesmas para permanecerem desta maneira: magras, pele e osso com cabelos e olhos azuis.
Os agentes das modelos dizem que os estilistas preferem as moças mais magras, muitos deles se justificam, que as agências só dispõem meninas esqueléticas no mundo da moda. Uma rede de hipocresia se espalhando cada vez mais no mundo da moda. Eles afirmam que esses são os parâmetros de beleza de determinados pelo mercado internacional.
Meninas novas, com toda uma vida pela frente acabam “caindo” nesse contos de fadas, que na verdade acaba com a vida delas. Deixam o sonho tomar conta de si e para chegar onde querem chegar preferem fazer o que o parâmetro da moda está exigindo. Deixando assim ser influenciadas pelas mídias e agentes.
Para uma semana de moda, que postula um lugar forte na sociedade brasileira, é um alerta e um afronto que exibe a decrepitude física como modelo a milhões de adolescentes do país. Enquanto isso, as garotas emagrecem mais um pouco, mais ainda, submetidas também a uma pressão psicológica descomunal para manterem, em pleno desenvolvimento juvenil, as características de um cabide. Alguns, mais sinceros, dizem que não querem "gordas", com isso se referindo àquelas que vestem nº 36. Outros explicitam ainda mais claramente o que pensam dessas modelos: afirmam que elas não passam de "cabides de roupas".
Crianças, adolescentes e adultos, sentem-se pressionados a cumprir as exigências familiares, sociais e culturais. Seguir o modelo de magreza imposto pode ser uma cilada e alvo de futuras complicações físicas e psíquicas. Enfim, talvez repensar os valores, a exigência social e cultural, possa reorganizar uma forma genuína, saudável e construtiva de beleza, respeitando suas características.

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